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Cinzas

Atualizado: 18 de fev de 2021


Quaresma traz consigo as práticas penitenciais que lhe são próprias: sendo sinais exteriores, devem assumir cada vez mais o caráter de interioridade e reforçar a nossa identidade de filhos de Deus. A Igreja Católica abre a Quaresma propondo o Evangelho de Mateus, o qual apresenta três práticas muito comuns em diversas religiões: a esmola (caridade), a oração e o jejum. Essas "boas obras" são hoje práticas muito comuns para os cristãos. O Evangelho desta Quarta-Feira de Cinzas chama a atenção para o modo de vivê-las: de forma discreta, sem muito alarde e sem busca de aplauso...


Como nos orienta o Papa Francisco na sua mensagem para viver esta Quaresma: "O jejum, a oração e a esmola – tal como são apresentados por Jesus na sua pregação (cf. Mt 6, 1-18) – são as condições para a nossa conversão e sua expressão. O caminho da pobreza e da privação (o jejum), a atenção e os gestos de amor pelo homem ferido (a esmola) e o diálogo filial com o Pai (a oração) permitem-nos encarnar uma fé sincera, uma esperança viva e uma caridade operosa.


Na Quaresma, estejamos mais atentos a «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam» (FT, 223). Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença» (FT, 224).


No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar (cf. Mt 6, 6) e encontrar, no segredo, o Pai da ternura.


Viver uma Quaresma com esperança significa sentir que, em Jesus Cristo, somos testemunhas do tempo novo em que Deus renova todas as coisas (cf. Ap 21, 1-6), «sempre dispostos a dar a razão da [nossa] esperança a todo aquele que [no-la] peça» (1 Ped 3, 15): a razão é Cristo, que dá a sua vida na Quaresma traz consigo as práticas penitenciais que lhe são próprias: sendo sinais exteriores, devem assumir cada vez mais o caráter de interioridade e reforçar a nossa identidade de filhos de Deus. A Igreja Católica abre a Quaresma propondo o Evangelho de Mateus, o qual apresenta três práticas muito comuns em diversas religiões: a esmola (caridade), a oração e o jejum. Essas "boas obras" são hoje práticas muito comuns para os cristãos. O Evangelho desta Quarta-Feira de Cinzas chama a atenção para o modo de vivê-las: de forma discreta, sem muito alarde e sem busca de aplauso...


Como nos orienta o Papa Francisco na sua mensagem para viver esta Quaresma: "O jejum, a oração e a esmola – tal como são apresentados por Jesus na sua pregação (cf. Mt 6, 1-18) – são as condições para a nossa conversão e sua expressão. O caminho da pobreza e da privação (o jejum), a atenção e os gestos de amor pelo homem ferido (a esmola) e o diálogo filial com o Pai (a oração) permitem-nos encarnar uma fé sincera, uma esperança viva e uma caridade operosa.


Na Quaresma, estejamos mais atentos a «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam» (FT, 223). Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença» (FT, 224).


No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar (cf. Mt 6, 6) e encontrar, no segredo, o Pai da ternura.


Viver uma Quaresma com esperança significa sentir que, em Jesus Cristo, somos testemunhas do tempo novo em que Deus renova todas as coisas (cf. Ap 21, 1-6), «sempre dispostos a dar a razão da [nossa] esperança a todo aquele que [no-la] peça» (1 Ped 3, 15): a razão é Cristo, que dá a sua vida na cruz e Deus ressuscita ao terceiro dia."



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