Mensagem do Diretor
Nos Pressupostos Teóricos da Rede Salesiana Brasil, diz que desde a mais tenra idade, o ser humano ativamente se apropria das habilidades, linguagens, costumes, valores e conhecimentos presentes no seu grupo social. Esse processo está em curso nos diferentes contextos nos quais as crianças e os adolescentes se desenvolvem: a família, a escola, a igreja, o bairro e outros espaços dos quais podem vir a participar.
No entanto uma das diferenças básicas entre a escola e os outros contextos nos quais as crianças e os adolescentes também interagem é que as instituições escolares têm o objetivo de promover o seu desenvolvimento integral.
Ouvindo as orientações do Papa Francisco tem clara opção pela educação, ele afirma que as decisões do presente geram consequências para as gerações futuras e que as pessoas e o mundo podem mudar, mas para isso é necessário que haja uma mudança radical no modo de pensar e de manter juntas a unidade e a diversidade, a igualdade e a liberdade, a identidade e a alteridade.
Portanto, ele enfatiza a necessidade de inserir a fraternidade nos processos educativos, pois sem ela, vigora a cultura do descarte, da egolatria e da inimizade. Assim, exorta a inserir no currículo a abertura a propostas mais audazes e afirma que:
É preciso integrar a linguagem da cabeça com a linguagem do coração e a linguagem das mãos. Que um educando pense o que sente e realiza, sinta o que pensa e realiza, realize o que sente e pensa. Integração total
Assim o educador salesiano deve ser cultor apaixonado das linguagens do amor, lição que aprende não apenas ouvindo a si mesmo, mas também ouvindo o outro: suas necessidades, sensibilidades, possibilidades de expressão e capacidade de aceitação.
Hoje, este é o desafio fundamental do educador:
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Fazer entender que ele realmente ama, que ama para sempre, que ama tudo o que é humano que surge diante dele e é revelado e modificado com o passar do tempo;
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Demonstrar que ama mesmo diante da rejeição, do esquecimento, da distorção ou do uso oportunista do amor;
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E levar assim ao convencimento do amor, ou seja, fazer nascer a convicção interior de que somos dignos de amor e que somos, ainda mais, capazes de amar.